A coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB, juíza Graziela Queiroga, participou, nessa quinta-feira (25), de reunião para avaliar as ações relacionadas à campanha nacional “Sinal vermelho contra a violência doméstica”. O encontro virtual contou com a presença da conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Cristiana Ziouva, da presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, e representantes das Coordenadorias da Mulher de Tribunais do país.

De acordo com a magistrada, a avaliação da campanha tem sido bastante positiva, pois conta com a adesão tanto de pequenas farmácias quanto de grandes redes de drogarias, assim como o apoio da população. “Todas as coordenadoras falaram de forma positiva sobre a repercussão da iniciativa, mas reforçaram a necessidade de estreitar e alinhar localmente a campanha junto ao sistema de segurança. Na última segunda-feira, o CNJ promoveu uma reunião com secretários de segurança pública dos estados neste sentido”, afirmou.

A juíza Graziela Queiroga explicou que a reunião teve como objetivo, também, a partilha de experiências e boas práticas entre os estados sobre a divulgação da campanha. “Comentei que aqui, na Paraíba, estamos usando vários canais, desde mídias sociais a concessão de entrevistas para televisão local e participação em lives. Na semana passada, por exemplo, participei de uma transmissão ao vivo da comissão de combate à violência doméstica da OAB-PB e expliquei como funciona a iniciativa. Todos gostaram bastante da estratégia das lives”, afirmou.

De acordo com o coordenador-geral dos Centros Integrados de Operações (Ciop), coronel Júlio César de Oliveira, a adesão à iniciativa, tanto por parte da Polícia Militar quanto do Corpo de Bombeiros, é importante, tendo em vista que o segmento farmacêutico é usualmente utilizado pelas mulheres, se constituindo como uma forma de o Poder Público alcançar as vítimas de violência doméstica.

“Esta campanha tem importância valorosa para que a sociedade possa proteger o maior bem do nosso ordenamento jurídico, que é a vida, e fazer com que os agressores sejam submetidos aos preceitos legais. A Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social tem, no seu planejamento estratégico e operacional, a prevenção e a repressão qualificadas de enfrentamento à violência contra a mulher como uma das prioridades”, frisou o coronel Júlio César, acrescentando que a Campanha Sinal Vermelho se soma às demais ferramentas disponíveis no Estado, como os números 190 e 193, SOS Mulher, Delegacia on-line, Delegacia Especializada da Mulher, Patrulha Maria da Penha, SOS Cidadão e Disque Denúncia 197.

Sinal Vermelho – A campanha é uma resposta conjunta de membros do Judiciário ao recente aumento nos registros de violência em meio à pandemia e tem a finalidade de incentivar denúncias de violência doméstica por meio do símbolo X desenhado na mão. A mulher poderá exibi-lo ao farmacêutico ou ao atendente da farmácia e receber auxílio para acionar as autoridades.

De iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a campanha ainda conta, no âmbito estadual, com apoio do Governo do Estado, da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social e do Conselho de Farmácia.

Por Celina Modesto / Gecom-TJPB

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