A partir das 0h deste sábado (4), com a expectativa de conclusão até as primeiras horas da próxima segunda-feira (6), a Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba (Ditec) dará início a migração da versão 2.1 do Processo Judicial eletrônico (PJe) a ser implantado no Judiciário estadual, para os processos de competência cível que já tramitam eletronicamente no 2.0.
Para implantar essa nova versão da ferramenta, a Ditec promoveu treinamento na modalidade de ensino a distância, abordando as principais mudanças que ocorreram entre as duas versões. Foram veiculadas transmissões ao vivo pela internet, com conteúdo voltado ao aprendizado sobre o PJe 2.1. O público-alvo dessas lives foi formado por juízes, servidores e assessores que trabalham no TJPB.
De acordo com o diretor de Tecnologia do TJPB, José Teixeira de Carvalho Neto, o PJe 2.1 corrigirá erros que constavam das versões anteriores, bem como trará melhorias nas funcionalidades já existentes. “O PJe 2.1 é mais prático, mais rápido e proporciona uma melhor experiência para o usuário”, destacou.
Ele informou, ainda, que a inserção dessa nova plataforma foi planejada em três etapas. O primeiro passo foi o projeto-piloto do PJe 2.1, em funcionamento na Corregedoria-Geral de Justiça desde dezembro do ano passado; o segundo, é a migração da tecnologia; e o último estágio é a possibilidade dos processos criminais também tramitarem nesse ambiente eletrônico.
“A implantação da versão 2.1 é pré-condição para a distribuição dos processos de competência criminal no PJe. É uma versão preparada justamente para isso. Nossa perspectiva inicial é um trabalho piloto em duas varas com competência criminal, em até 30 dias”, ressaltou.
Dentre os inúmeros benefícios que essa versão disponibilizará, o gerente do PJe, Ney Robson, destacou a melhoria de performance nos agrupadores dos usuários interno e novas opções de filtros, facilitando a análise e cumprimento dos feitos; novo painel do usuário interno, com as tarefas exibidas na área de trabalho, trazendo melhor usabilidade; e novas funcionalidades na assinatura de processos em lote, permitindo agilidade da análise a assinaturas de documentos dos usuários internos.
Por Marcus Vinícius/GecomTJPB