As atividades desempenhadas pelos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs), existentes no estado, serão acompanhadas por uma Comissão de Padronização e Rotina, criada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça da Paraíba. Uma reunião ocorrida nessa sexta-feira (7), na sede do Nupemec, marcou o início dos trabalhos da Comissão.

Integram o grupo os magistrados Bruno Azevedo, diretor adjunto do Nupemec, Ana Amélia Andrade, coordenadora do Cejusc Cível de João Pessoa, Pedro Davi Alves, coordenador do Cejusc de Piancó, Agamenilde Dantas, coordenadora do Cejusc de Família da Capital, Kleyber Thiago Trovão, coordenador do Cejusc de São João do Rio do Peixe, e os advogados Ozierik Mangueira e Mônica Cavalcanti.

A Comissão tem por objetivo aperfeiçoar os trabalhos e as rotinas dos Cejuscs, conforme explicou o juiz Bruno Azevedo. “A rede de Centros Judiciários cresceu, devido a consolidação das ações do Nupemec, desenvolvidas desde 2010, e a política voltada para a conciliação e mediação, adotada pelo Tribunal de Justiça, desde 2008. Atualmente, contamos com 45 Centros”, destacou o magistrado, acrescentando a previsão de inauguração de outros em breve.

O diretor adjunto salientou, ainda, que a ideia é unificar e padronizar todos os documentos produzidos nos Cejuscs de forma a otimizar os trabalhos e que este era o primeiro encontro presencial entre os membros da Comissão, que tem o prazo até 20 de março para apresentar os resultados dos trabalhos. “Já vinhamos desenvolvendo esta atividade virtualmente, porque temos integrantes do Sertão, de Campina Grande e da Capital”, explicou Bruno Azevedo.

O advogado Ozierik Mangueira, que vem desenvolvendo advocacia colaborativa a esse novo modelo de Justiça e realizando trabalhos acadêmicos sobre a Resolução nº 125 do Conselho Nacional de Justiça, recepcionada pelo TJPB, salientou a relevância das ações que o Tribunal tem incorporado para garantir ao jurisdicionado um acesso à Justiça mais digno e transparante.

“Enquanto advogado, vejo que a preocupação de acompanhar estes trabalhos é necessária, pois percebemos que o Judiciário está mudando seu perfil, adequando e aproximando o cidadão de suas atividades, o que é muito importante para dar celeridade nas demandas a serem resolvidas de forma mais satisfatória”, enfatizou.

A juíza Ana Amélia Andrade salientou como de extrema relevância a formação da Comissão. “A sociedade exige muito de nós e estamos empenhados em, a cada dia, prestar um serviço mais qualificado. Esse grupo visa o aperfeiçoamento das rotinas de trabalho dos Cejuscs no Estado”, enfatizou.

Por Lila Santos/Gecom-TJPB

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