A inauguração do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Catolé do Rocha, na tarde desta segunda-feira (4), deu início à participação da Unidade Judiciária, com 737 processos em pauta, na XIV Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com todos os tribunais de justiça do país. A abertura contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, que atuou como conciliador voluntário. Ele conduziu uma audiência, onde as partes firmaram acordo.
Além disso, houve homenagens a magistrados que atuam na Comarca e apresentação musical com crianças do projeto social Arte de Viver, ONG mantida pela Prefeitura. Prestigiaram o evento, o diretor do Fórum, juiz Renato Levi, a magistrada Fernanda de Araújo Paz, que atua na 2ª Vara Mista, o diretor adjunto do Núcleo de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJPB, juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, servidores, os jurisdicionados e parlamentares da Câmara Municipal de Catolé do Rocha.
No discurso, o desembargador Márcio Murilo se emocionou ao lembrar do período em que atuou como advogado na cidade de Catolé do Rocha e das situações adversas que enfrentou no período da seca na Região.
Na sequência, dois magistrados foram homenageados pela Câmara Municipal, a juíza Fernanda Araújo, com a entrega do Título de Cidadã Catoleense, e o juiz Renato Levi, com uma Moção de Aplausos. A magistrada Fernanda Araújo disse que recebeu a honraria com imensa felicidade e emoção. “Com uma homenagem tão relevante, não há como não se alegrar e sentir-se confortável de saber que se está trilhando o caminho correto”, salientou.
Já juiz Renato Levi explicou que a homenagem é fruto do reconhecimento pelo trabalho desempenhado na Comarca. “Recebi com muita alegria e satisfação, além de ser um incentivo para seguirmos em frente”, disse.
Conciliação – Após o descerramento da placa inaugural do Cejusc da Comarca de Catolé do Rocha, Márcio Murilo conduziu um acordo, durante audiência de conciliação prevista na pauta. “O Poder Judiciário estadual tem que, efetivamente, transformar a conciliação em uma das suas metas principais. Buscamos incentivar a cultura da paz e a inauguração deste 39º Centro de Conciliação é a prova disso”, ressaltou.
Para o juiz Renato Levi, o novo Cejusc veio para aproximar a população do fórum e acelerar a resolução das lides da melhor forma, que é a consensual. Já a magistrada Fernanda Araújo destacou que o Centro de Conciliação de Catolé do Rocha representa a cultura de paz, que evita e ameniza a litigiosidade, permitindo que se avance em outras searas. “O Centro proporcionará a população incontáveis benefícios”, realçou.
Por Lila Santos/Ascom-TJPB