Dois processos criminais, que causaram repercussão na cidade de Cajazeiras, estão na pauta do Tribunal do Júri da Comarca. As sessões de julgamento serão realizadas no mês de agosto e os trabalhos serão presididos pelo titular da 1ª Vara Mista, juiz Macario Oliveira Junior.
Segundo informações do chefe do Cartório, Ricelho Fernandes de Andrade, no dia 15 de agosto irão a júri os réus Jucemar Cristóvão da Silva e José da Silva Cristóvão, acusados do homicídio, por disparo de arma de fogo, de José Carlos Marcelino, ocorrido em 2016. O caso tramita na Ação Penal (0001685-87.2016.8.15.0131), de competência do júri.
No dia 13 de abril de 2018, os acusados seriam submetidos a júri popular, ocasião em que, instantes antes do início da sessão, o pai deles foi alvejado com disparos de arma de fogo na frente do prédio do Fórum da Comarca de Cajazeiras, vindo a óbito em consequência dos ferimentos. A sessão foi cancelada em decorrência do grave fato e da comoção social que se instaurou na época.
No entanto, em 25 de abril de 2018, houve o júri popular e os réus foram absolvidos. Irresignado com a decisão do Conselho de Sentença, o Ministério Público estadual recorreu, por entender que foi dissociada da prova dos autos. Ao apreciar a apelação do MP, o Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu por submeter o caso a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
Violência Doméstica – O outro caso que repercutiu junto à população da cidade de Cajazeiras, refere-se a ação penal de competência do júri (0804489-82.2022.8.15.0131), movida contra Sudervanio Florencio de Sousa, pela tentativa de feminicídio contra a ex-companheira, Silvana Trajano de Sousa.
Segundo a denúncia do Ministério Pùblico, no dia 09 de novembro de 2022, no Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus de Cajazeiras, local de trabalho da vítima, o acusado, descumprindo medida protetiva, teria tentado matar Silvana Trajano com golpes de faca, não se consumando por circunstâncias alheias a vontade do agressor. Foi designada a data de 27/08/2024 para a realização do julgamento popular.
Por Lila Santos