Um dos maiores nomes da cena cultural paraibana celebrou 79 anos de idade ontem: Waldemar Solha. Artista visual, escritor, ator e diretor, esse sorocabano vive em solo paraibano desde os anos 1960.
Solha tem deixado sua marca via produções na literatura, nas artes visuais, na musica, no teatro e no cinema. Entre o Litoral e o Sertão da Paraíba, Solha construiu sua imagem através de sua arte.
Escreveu, por exemplo, ‘Israel Rêmora’, ‘A verdadeira estoria de Jesus’, ‘A canga’ e ‘Relato de Prócula’. Ainda fez os textos da ‘Cantata pra Alagamar’ (do maestro Jose Alberto Kaplan) e ‘Os indispensáveis’ (do maestro Eli-Eri Moura).
Escreveu diversas peças para o teatro paraibano. Textos dirigidos por grandes nomes como Fernando Teixeira (‘A Bagaceira’). Reflexão. Um texto de Solha representa sempre u motivo para reflexão…
Atuou em diversos filmes como ‘O som ao redor’ (de Kleber Mendonça Filho, o mesmo de ‘Bacurau’), ‘A canga’ (baseado na obra de Solha e dirigido por Marcus Vilar) e ‘O salario da morte’, sob direção do saudoso Linduarte Noronha.
Solha vai comemorar 80 anos no dia 14 de maio do ano que vem. Merece palmas não apenas no seu dia. Merece palmas o ano inteiro. Não sei o que o Estado da Paraíba pretende fazer, mas 2021 bem que poderia ser o Ano Solha…