Mais novo longa-metragem de José Eduardo Belmonte está sendo filmado em Tocantins e Distrito Federal e conta com um paraibano no elenco. ‘O pastor e o guerrilheiro’ é sobre a ditadura militar e a Guerrilha do Araguaia. O filme se passa entre as décadas de 1960 e 1990.
No último fim de semana, as gravações foram em Araguatins (TO), no Bico do Papagaio. O ator paraibano em destaque no longa é Buda Lira (que também atuou em ‘Aquarius’ e ‘Bacurau’). Papel de Buda Lira nesse longa será ‘Tio Chico’. Próximas locações, conforme o paraibano, serão em Brasília (DF).
Cássia Kis, Johnny Massaro e Julia Dalavia também estão no elenco, além de César Mello, Ana Hartmann, William Costa, Antônio Grassi, Sérgio Mamberti e Ricardo Gelli. Assinam o roteiro José Rezende, Nilson Rodrigues e Belmonte. O roteiro final é de Josefina Trotta.
O filme fica pronto ainda este ano e deverá participar dos principais festivais do País. Lançamento comercial só deve ocorrer no segundo semestre do ano que vem. O longa-metragem é uma produção de Nilson Rodrigues (Mercado Filmes).
Além de ‘Carcereiros ‑ O Filme’ (2019), José Eduardo Belmonte já dirigiu ‘Se nada mais der certo’ (2008), ‘Alemão’ (2014) e ‘A concepção’ (2005). ‘O pastor e o guerrilheiro’ é um drama histórico com 90 minutos de duração.
A história do filme começa em 1968, quando o jovem comunista João deixa a universidade e vai para uma guerrilha na Amazônia. É preso, torturado e enviado para uma prisão em Brasília (DF).
Lá, encontra Zaqueu, um cristão evangélico preso por engano. Eles sofrem juntos, superam diferenças ideológicas, se ajudam e marcam um encontro para 27 anos depois, à meia-noite, na virada do milênio, em cima da Torre de TV de Brasília.
Em um salto temporal, em 1999, um coronel do exército se mata e deixa parte da herança para Juliana, filha bastarda. Ela descobrirá que seu falecido pai foi o torturador de João e Zaqueu e que o encontro marcado entre os dois não ocorrerá…