Uma noite espetacular para a cena musical paraibana e para os ativismos negro e LGBTQIA+. A finalíssima do III Festival de Música da Paraíba teve como vencedoras canções que destacaram temáticas relacionadas ao racismo e à homofobia/transfobia. Uma noite linda, pulsante e histórica!
Com apresentações no palco do teatro Paulo Pontes (na Funesc), em João Pessoa, o festival deste ano teve 30 músicas. Catorze passaram para final. E foi uma ‘gang de preta, sapatão e viado’ que venceu a disputa (lembrando uma música de Bixarte).
E por falar em Bixarte, foi ela (acompanhado da Fúria Negra) que ficou em primeiro lugar com a canção ‘Cê não faz’. Em segundo lugar ficou Filosofino, com ‘Manifesto dos cantos’. Em terceiro, Wil (cantando ‘A cor de Sivuca’). Filosofino ainda levou Melhor Intérprete.
Bixarte conquistou o cheque de R$ 10 mil. Wil, o de R$ 3 mil. Filosofino – acompanhado de Daniel Jesi e Mariana Santana – levou R$ 7 mil (acumulando R$ 5 mil do segundo lugar com R$ 2 mil de Melhor Intérprete).
Estavam ainda na disputa das premiações, neste domigo, dia 6, ‘Desafloro’ (Lucas Gaião), ‘Mulher bicho solto’ (Luana Flores e Furmiga Dub), ‘Linha’ (Rhuan Pacheco), ‘Na Kalunga’ (Marta Sanchís), ‘Balada para adiar o fim do mundo’ (Guga Limeira e Ernani Sá).
Também as músicas ‘Desenredo’ (Tom Drummond), ‘Fragmentos’ (Elon), ‘Revoada dos peixes’ (Samir), ‘Marte Aqui’ (Alcides Prazeres e Alexandre Eduardo), ‘Seja’ (Wister) e ‘Canção Selvagem’ (Beto Cajá).
O III Festival de Música da Paraíba foi realizado pelo Governo do Estado da Paraíba, através da Empresa Paraibana de Comunicação, Rádio Tabajara, Secom e Funesc. Os três dias de disputa, que tiveram apresentação de Jãmarrí Nogueira e Amanda Falcão, puderam ser vistos através do Youtube da Funesc e via Rádio Tabajara ao vivo!
Todas as fotos dessa postagem são de Thercles Silva/Funesc.