Lourdes Ramalho – que faria 100 anos de idade domingo que vem – é a grande homenageada do Agosto das Letras, que termina amanhã. Este ano, devido à pandemia, o evento realizado desde ontem pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba é todo no canal da Funesc no YouTube.
Nesta sexta-feira (21), a partir das 17h30, tem declamação da poesia ‘Flor de Cactos’, de Lourdes Ramalho, por Francisco Forte. Também o vídeo narrativo ‘As Velhas’, adaptado por Suellen Maria, seguido de lançamento de livros.
A programação de hoje ainda contará com a oficina literária ‘Qual o limite da linguagem?’, ministrada por Thiago Costa e uma rodada de declamações de cordéis com grupo da Academia Paraibana de Cordel do Vale do Paraíba.
A partir das 20h30 desta sexta-feira, vai rolar o Painel ‘Chã do Esquecidos’, com os debatedores Rangel Júnior (reitor da UEPB), Diógenes Maciel (professor da UEPB), Valéria Andrade (professora da UEPB e UFCG), Alexandre Macedo (editor EPC) e Luana Ramalho (curadora e neta de Lourdes Ramalho). Terei a honra de fazer a mediação desse painel, marcado por lançamento do livro e bate-papo sobre a edição comemorativa do centenário de Lourdes Ramalho.
O livro ‘Chã dos esquecidos’, contendo obra inédita da teatróloga Lourdes Ramalho, será oficialmente lançado pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), em parceria com a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), através da Editora A União.
Lourdes Ramalho morreu ano passado, aos 99 anos, em Campina Grande, após uma parada respiratória. Nascida no Rio Grande do Norte, ela tinha uma identidade forte com Campina (também morou em Santa Luzia) tendo em parte de sua obra temáticas da cidade.