Um dos maiores nomes da produção cinematográfica paraibana acaba de ter parte de sua obra digitalizada e com tratamento de áudio. O cineasta Fabiano Raposo está por trás dessa realização de extrema importância histórica. Ele está finalizando o documentário ‘Ninguém (mais) verá’, que mixa imagens de filmes de Machado e imagens atuais de Campina Grande.

Curta-metragem está saindo pela Lei Paulo Gustavo e deve ter lançamento entre novembro e dezembro deste ano, em Campina. O acervo de Machado Bittencourt (hoje de responsabilidade da UEPB) ficará disponível em plataforma online. Machado faleceu há 25 anos (em 27 de abril de 1999).

Fabiano Raposo (foto acima) é formado em Arte e Mídia pela UFCG. Já dirigiu o curta ‘Enquanto a justiça tarda’ (premiado como Melhor Documentário no Fest Aruanda de 2009). Atuou nos filmes, como ‘Depois da curva’, ‘Ato Institucional’, ‘Mais denso que sangue, ‘Lamúria’ e ‘Onde Borges tudo vê’.

Integrou equipes dos filmes ‘O desejo do morto’, de Ramon Porto Mota. Ainda de ‘O nó do diabo’, seriado da Vermelho Profundo, e do longa-meytragem ‘Noite amarela’. Hoje é o proprietário da KBN Filmes, onde produziu o curta-metragem documental “DEUS VULT”, sobre as ligações de Campina Grande com o bolsonarismo e as ideologias conservadoras.

Machado – Natural do Piauí, Machado Bittencourt escolheu a Paraíba para morar (ainda muito jovem), dedicando-se ao jornalismo, propaganda, fotografia e cinema, tendo gravado filmes como ‘Maria Coragem’, ‘O caso de Carlota’ e ‘A feira’.

Machado é um dos precursores do cinema em Campina Grande e fez mais de 200 filmes (entre documentários, ficções, reportagens cinematográficas, comerciais e propagandas políticas).

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