A trajetória da pernambucana Flaira Ferro sempre esteve atrelada à liberdade, à autonomia e ao empoderamento feminino. Atriz, dançarina, cantora e compositora, Flaira se põe a flamular através de sua arte. E a bandeira da artista é bem evidente: feminismo pulsante. Seu último trabalho musical – o disco ‘Virada na Jiraya’ – tem muito dessa energia de embate ao machismo e à misoginia.

“Eu tenho uma visão da arte como uma grande ferramenta de transformação social e de transformação do pensamento. O que eu componho está muito ligado ao que vivo. Canto as dores e as alegrias das coisas que me atravessam. É uma arte muito política porque quando a gente se entende mulher em uma sociedade machista, patriarcal e misógina tem uma luta que a gente só ao nascer já está convocada para lutar. Minha relação com a militância e com o feminismo vem do desejo de que se encerre esse ciclo de violências, assédios e abusos do sistema opressor”, comentou Flaira Ferro.

A artista se apresenta neste sábado, dia 19, no teatro Íracles Pires, na cidade de Cajazeiras. O show gratuito – primeiro de Flaira no Sertão da Paraíba – integra a programação do Mês das Mulheres (que resulta de parceria entre a SEMDH e a Funesc. Hoje à noite, Flaira mostrará (acompanhada de banda) canções do disco ‘Virada na Jiraya’, com uma pegada bem roqueira. Abaixo, o link de uma das canções:

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