A jornalista e produtora cultural Nézia Gomes anunciou hoje sua saída da Presidência da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). Através de suas redes sociais, explicou não haver motivação política para ter deixado a gestão publica (setor onde está há 15 anos).

Nézia Gomes

Nézia estava na Funesc havia pouco mais de cinco anos, primeiro como vice-presidente (com Márcia Lucena na Presidência). Antes, foi secretária de Comunicação e também secretária da Mulher e da Diversidade Humana. Deixou sua marca na Prefeitura de João Pessoa e também no Governo do Estado.

Deixou sua marca na cena cultural paraibana. Como presidente da Funesc, esteve à frente de centenas de ações em municípios paraibanos. Foi na gestão de Nézia, por exemplo, que o Teatro de Cabedelo foi reaberto. O Teatro ICA, em Cajazeiras, passou por reforma durante sua gestão , assim como a entrega da reforma do Teatro Santa Roza.

O retorno da Mostra Estadual de Teatro, Dança e Circo também ocorreu durante sua gestão frente à Funesc, assim como o Festival de Artes Jackson do Pandeiro, a inauguração do novo Cine Bangüê, a chegada do Memorial Abelardo da Hora e a potencialização da imagem da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

A lista ainda conta com mostras, festivais e ações (como o Interatos e a MATRIZ) em cidades de diversas regiões do Estado. Sua última ação foi o edital Meu Espaço, que beneficiou mais de 100 artistas paraibanos em tempos de isolamento social. Vídeos publicados no canal da Funesc no Youtube (que já tiveram mais de 35 mil visualizações).

Funesc

Muito se tem perguntado a respeito do rumo que Nézia Gomes vai tomar agora… Respondo sem medo de errar: vai continuar na Funesc! Não que tenha mudado de ideia com relação a deixar o cargo. É que os feitos de Nézia dão à sua gestão um caráter de eternidade. Uma gestão dinâmica, plural e de dialogo com o segmento artístico!

Nézia não fez apenas um trabalho. Fez história (como outros fizeram antes dela)! E vai continuar fazendo (para onde quer que vá). Muitos outros nomes passarão pelo comando da Funesc e torcemos para que façam – embora não seja uma tarefa fácil – muito mais do que Nézia Gomes. Até porque… a Funesc não para.

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