É bem verdade que ‘Bacurau’ e ‘Parasita’ dividiram os holofotes entre frequentadores do Cine Bangüê da Fundação Espaço Cultural da paraíba (Funesc), em João Pessoa… Dois filmes de grande projeção internacional.
O pernambucano ‘Bacurau’ brilhou em Cannes (e tem seis paraibanos no elenco: Danny Barbosa, Ingrid Trigueiro, Jamila Fakury, Suzy Lopes, Buda Lira e Thardelly Lima). O sul-coreano ‘Parasita’ também brilhou em Cannes e é favorito ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro este ano. Ambos ainda em exibição no Bangüê.
O pernambucano ‘Bacurau’ (de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles) teve 24 sessões e 2.396 espectadores ano passado. Uma média de 100 pessoas por sessão. O sul-coreano ‘Parasita’ (de Bong Joon-ho) teve menos sessões em 2019: oito. Foram 904 espectadores. Média de 113 pessoas por sessão.
Maaaaaaaaassssssss… os filmes paraibanos foram o grande destaque do Bangüê. Foram 1507 espectadores em 29 sessões. O longa-metragem ‘Estrangeiro’ (de Edson Lemos) reuniu 778 espectadores em 11 sessões. Média de 71 pessoas por sessão.
Já ‘A noite amarela’ (de Ramon porto Mota) – em nove sessões – teve 387 espectadores (média de 43 pessoas por sessão). E ‘Ambiente familiar’ (de Torquato Joel) atraiu 342 espectadores em nove sessões (média de 38 pessoas por sessão).
Lembrando que mais de 16 mil espectadores estiveram nas sessões e ações do Cine Banguê em 2019. Foram quase 500 sessões e mais de 100 filmes exibidos. Além das sessões regulares, o Bangüê teve mostras, festivais, lançamentos de filmes e debates com realizadores.
Destaque para o projeto ‘Cine Bangüê Acessível’, que exibiu os longas ‘Ambiente familiar’ e ‘Benzinho’ com recursos de audiodescrição, legenda e LIBRAS.
Outros dois filmes pernambucanos aparecem bem no ranking de público do Cine Bangüê: ‘Divino amor’ (de Gabriel Mascaro) e ‘Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar’ (de Marcelo Gomes). O primeiro teve 1.244 espectadores em 16 sessões (média de 78 pessoas por sessão).
Já ‘Estou me guardando pra quando o Carnaval chegar’ teve 528 espectadores em 10 sessões (média aproximada de 53 pessoas por sessão).
O ranking também menciona o carioca ‘Torre das Donzelas’ (Susanna Lira), que atraiu 448 espectadores em nove sessões (média de 50 pessoas por sessão).
O número de espectadores, conforme a Gerência do Cine Bangüê, contabiliza apenas pagantes. Nos números de ‘Bacurau’ e ‘Torre das Donzelas’ não foram incluídas as sessões gratuitas realizadas para escolas, EJAs e centros de apoio social.
1 Comentário
O nosso cinema mudou vidas, no sentido da grande abertura profissionalizante. O que aconteceu com quem participou, marcou profundamente e criou uma necessidade em nossas vidas. Para nós do teatro, como para pessoas que jamais se imaginariam fazendo filmes. Sua permanência nós é fundamental.