O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito da Silva, recebeu nesta quinta-feira (29) a visita de representantes do instituto Maria da Penha. A vice-presidente do instituto, Regina Célia, disse que a visita teve o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pelo judiciário paraibano no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Segundo ela, o instituto tem buscado fazer parceria com os tribunais de justiça dos estados no intuito de fortalecer a campanha “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, lançada pelo Ministério das Mulheres. O mês de agosto é dedicado à conscientização para o fim da violência contra a mulher, o “Agosto Lilás”.
“Nós estamos unidas nessa campanha para que a gente possa ver de que forma a parceria pode render êxito no que se refere a questão do enfrentamento à violência contra as mulheres”, afirmou Regina Célia. Ela estava acompanhada da coordenadora pedagógica do instituto, Oneide Pontes, e do defensor do direito à cidadania Hugo Rafael.
A juíza Anna Carla Falcão, responsável pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB, disse que o Tribunal de Justiça da Paraíba já desenvolve vários projetos voltados para a proteção dos direitos das mulheres. Sobre a campanha lançada pelo Ministério das Mulheres, ela destacou o apoio do TJPB. “Estamos de braços abertos para apoiá-la em tudo que for necessário, considerando os números que têm crescido a cada dia”.
Ao falar sobre o encontro, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Benedito da Silva, destacou a importância de levar para as escolas a discussão sobre a violência doméstica. “Foi uma conversa muito produtiva. Nós convergimos nas opiniões de que precisamos conversar com os alunos do ensino médio e fundamental. É aí que devemos atacar, sem esquecer de conversar também com os adultos, homens e mulheres”.
Participaram ainda da reunião os juízes auxiliares da Presidência, Fábio Araújo, Lua Yamaoka e Michelini Jatobá.
Por Lenilson Guedes