-Entrega de placa alusiva ao centenário de nascimento
Presidente do TJPB entregou placa alusiva ao centenário de nascimento à família do desembargador Francisco de Assis Martins

Em uma iniciativa da gestão do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito da Silva, a Comissão de Cultura e Memória do TJPB, coordenada pelo desembargador Marcos Cavalcanti, homenageou o centenário de nascimento do desembargador Francisco de Assis Martins. O evento aconteceu na tarde desta quinta-feira (8), no Pleno do Poder Judiciário estadual.

O presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva abriu a solenidade que contou com a presença da viúva do homenageado, senhora Vanda Campos Martins, de 92 anos de idade; o presidente da Comissão, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque; e os desembargadores Carlos Marins Beltrão Filho (corregedor-geral de Justiça) e João Batista Barbosa

Mesa do pleno com o presidente do TJPB e outras autoridades
A solenidade foi presidida pelo presidente do TJPB, desembargador João Benedito da Silva

Este ano, mais três desembargadores serão homenageados, por seus respectivos centenários de nascimento, são eles: Luiz da Costa Araújo Bronzeado, Onildo Cavalcanti de Farias e Miguel Levino de Oliveira Ramos. “Hoje, o Tribunal abre uma sequência de tributos a esses quatro grandes magistrados, que prestaram relevantes serviços ao Poder Judiciário. Quero parabenizar o trabalho da Comissão de Cultura e Memória, por resgatar a história do Tribunal, por meio desses desembargadores que dedicaram suas vidas à Justiça”, comentou João Benedito da Silva.

Também estiveram presentes na solenidade a defensora pública geral, Maria Madalena Abrantes; o corregedor da Procuradoria-geral de Justiça, Francisco Sarmento; além de juízes, juízas, advogados e o representante da Prefeitura Municipal de João Pessoa, o procurador Danilo de Sousa Neto.

Presidente da Comissão de Cultura e Memória do TJPB falou aos presentes
Presidente da Comissão de Cultura e Memória do TJPB falou aos presentes

Segundo o presidente da Comissão de Cultura e Memória, o projeto, antes de ser histórico, é humano. “Esta ocasião o Tribunal presta homenagens a um magistrado que deixou importantes serviços, muitas vezes no anonimato e esquecimento. Hoje, quase toda sua família está presente, além de vários amigos, inclusive de fora do Estado”, comentou Marcos Cavalcanti de Albuquerque.

Emoção – Depois de receber uma placa alusiva ao centenário de nascimento do seu marido, a

Família do desembargador agradeceu a homenagem
Família do desembargador Francisco de Assis Martins agradeceu a homenagem

senhora Vanda Campos Martins falou sobre a emoção do momento. “Desde ontem que choro de emoção. Só tenho a agradecer ao Tribunal de Justiça da Paraíba e dizer que nossa família está muito feliz”, disse. Quem estava ao lado de Dona Vanda, era seu filho, Francisco de Assis Martins Júnior. Foi ele quem falou em nome da família. “Meu pai era um homem extraordinário. Nós conversamos sobre tudo. Aprendi muito com ele e repasso esses ensinamentos que recebi”, lembra Martins Júnior, que é servidor do Ministério Público. Além dele, o desembargador Francisco Martins deixou mais duas filhas, um outro filho e 11 netos.

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Perfil – Francisco de Assis Martins nasceu no dia 2 de julho de 1924, no Município de Misericórdia/PB. Filho de Petrônio Martins Pereira e Olivia de Alencar Martins, ele foi casado com a bacharela Vanda Campos Martins, filha de Joaquim Ribeiro Campos e Maria Gomes Campos. Após a conclusão do seu curso, em 1955, pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ele iniciou suas atividades profissionais como advogado na Comarca de São José de Piranhas/Pb e ingressou na Magistratura paraibana como juiz na mesma cidade, nomeado em 12 de julho de 1955.

Em 6 de outubro de 1969, foi promovido a juiz substituto da 5ª Vara de Campina Grande, na qual já vinha servindo como titular. Em 28 de fevereiro de 1973, foi removido para a 3ª Vara de João Pessoa. Permaneceu como titular daquela unidade até 30 de novembro de 1991, quando foi promovido, por antiguidade, para o cargo de desembargador. Permaneceu como integrante do Tribunal de Justiça até a data de seu falecimento, ocorrido em 11 de janeiro de 1992, na Capital paraibana.

Por Fernando Patriota

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