Para o corregedor-geral de Justiça da Paraíba, desembargador Fred Coutinho, trata-se de um novo momento das correições, de forma mais ágil e tecnológica. “Com satisfação, estamos realizando o trabalho em duas comarcas, simultaneamente. Isso foi viabilizado, não só pelos esforços dos nossos servidores, mas por um sistema desenvolvido pelos nossos técnicos de Informática. Aqui, os parabenizo por terem agilizado, ainda mais, este procedimento. Estamos abrindo um novo caminho para o futuro das correições no Estado da Paraíba”, asseverou.
A juíza corregedora Aparecida Gadelha também enalteceu a inauguração de um novo modelo de trabalho correcional. “Buscamos otimizar a avaliação dos processos das unidades, o que permitirá maior celeridade nos procedimentos e, consequentemente, que mais comarcas possam ser atendidas em menos tempo. A perspectiva é que a CGJ avance mais nesse trabalho, fazendo uma cobertura maior de correições, sempre com a visão de orientar as unidades, tirando dúvidas e fazendo correções, quando necessárias”, pontuou.
De acordo com o juiz titular da Comarca de Alagoa Grande, e que atua em substituição na Comarca de Alagoinha, José Jackson Guimarães, o procedimento é fundamental para uma análise de todo o funcionamento das unidades.“A correição permite verificar os problemas, as boas práticas, bem como apontar as falhas que por acaso existam. A CGJ traz a experiência e o conhecimento da máquina judicial para orientar novas práticas, melhorando, assim, o trabalho nestas unidades, tornando a Justiça mais célere e eficiente”, avaliou.
Conforme edital publicado, no curso das atividades correcionais, a Corregedoria-Geral de Justiça disponibilizará ambiente próprio e reservado aos interessados em realizar denúncias, reclamações ou sugestões a respeito da execução dos serviços prestados na Unidade indicada.
Mudanças – A simplificação de alguns atos a partir de estratégias tecnológicas voltadas a acelerar o processo foram debatidas na reunião de planejamento das correições, ocorrida na semana passada. Segundo o gerente de Tecnologia da Informação da CGJ, Alberto Risucci, houve modificações no fluxo, que passaram a permitir a geração de documentos assinados referentes a provimentos de metas, processos urgentes e feitos paralisados há mais de 100 dias. “O sistema vai identificar esses casos e assinar o documento referente ao provimento correcional, reduzindo o número de assinaturas realizadas manualmente pelos juízes corregedores”, complementou.
Alberto esclareceu, também, que foram habilitadas novas opções, a exemplo de assinar em lotes de feitos, tanto em relação aos mais antigos, quanto aos arquivados nos últimos cinco anos e buscados aleatoriamente pelos magistrados durante o procedimento correcional.
Por Gabriela Parente