Seguindo as medidas de prevenção contra a contaminação pelo Coronavírus, contidas no Protocolo de Biossegurança do Tribunal de Justiça da Paraíba, o Tribunal do Júri da Comarca de Ingá realiza, na manhã desta terça-feira (17), um júri popular, envolvendo um caso de Feminicídio (homicídio qualificado). Antes do início do julgamento, que é semipresencial, os participantes foram submetidos à testagem rápida contra a Covid-19. O caso envolve o réu Leonardo Vicente Ferreira, acusado da morte de Layane da Silva Porfírio.
A juíza da 1ª Vara Mista, que presidirá o júri popular, Rafaela Pereira Toni Coutinho, diretora do Fórum, ressaltou que foi adotada a modalidade semipresencial, com a realização do sorteio de jurados por videoconferência, diminuindo assim a quantidade de pessoas no plenário, além de medidas para garantir o distanciamento social. “Apesar das restrições ao convívio social impostas pela pandemia, o Poder Judiciário estadual está trabalhando com os protocolos sanitários de biossegurança necessários para garantir a saúde de todos os participantes”, destacou.
Rafaela Pereira pontuou, ainda, o apoio da Secretaria de Saúde do Município de Ingá, no fornecimento dos testes rápidos para testagem antes da realização do júri, como sendo de suma importância para garantir a segurança de todos os envolvidos no ato.
Já a gerente do Fórum, Rosângela Mendonça de Andrade Morais informou que foram tomadas as providências necessárias para garantir a segurança dos envolvidos no julgamento popular, quanto aos protocolos de prevenção à Covid-19. Ela acrescentou que, além da testagem rápida, foram fornecidas máscaras, álcool em gel e instaladas divisórias de acrílico na bancada do Conselho de Sentença para preservar o isolamento entre os jurados.
“Foram importantes todas estas medidas determinadas pela magistrada diretora do Fórum, de modo que o júri transcorra com tranquilidade e segurança para todos”, observou.
Por Lila Santos