O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, considerado um marco legal brasileiro na garantia e proteção dos direitos da criança e do adolescente, completa, nesta terça-feira (13), 31 anos de vigência. Desde que foi instituído, o ECA promoveu relevantes avanços nesta seara, especialmente, no que se refere a uma parte do segmento infantojuvenil, que se encontra em situação de vulnerabilidade.
“Desta forma, foi instituída a doutrina da proteção integral. Porque, antes do Estatuto, o que existia era o Cógido de Menores, onde se falava na doutrina da situação irregular e não tínhamos nenhum desses insumos que garantisse os direitos fundamentais básicos das crianças e dos adolescentes”, observou o magistrado.
Conforme o juiz, foi com o advento do ECA, que tudo mudou, surgindo princípios básicos como a prioridade absoluta, a proteção integral, o melhor interesse da criança e adolescente e a primazia no tocante à saúde e a efetivação de políticas públicas. “Na verdade, foram vários os avanços no decorrer desses 31 anos”, realçou.
Por Lila Santos/Gecom-TJPB