A titular da Vara Única da Comarca de Pedras de Fogo, juíza Higyna Josita Simões de Almeida, realizou, na manhã desta terça-feira (15) e seguindo todos os protocolos de segurança cabíveis, um mutirão referente ao seguro DPVAT, com a realização de perícias e audiências presenciais. Dos 34 processos inicialmente pautados, 32 tiveram a perícia médica e audiência realizadas, sendo já sentenciados.

Juíza Higina Josita
De acordo com a magistrada, inicialmente, era feita uma tentativa de acordo entre as partes pelos conciliadores, e, caso este não ocorresse, havia o encaminhamento para a realização da perícia, no próprio Fórum Manoel João da Silva, pelos médicos Rayssa Dantas de Azevedo Almeida (perita) e Tiago Silveira Oliveira (assistente).

“O laudo era emitido na hora e, em seguida, a pessoa encaminhada a uma sala de audiência, onde a sentença era prolatada. Por causa do ano atípico, este foi o único mutirão que conseguimos fazer na

comarca, mas foi bastante exitoso e importante, porque entrega uma prestação jurisdicional célere. Isso é o que o povo espera do Judiciário, ou seja, uma resposta rápida para os conflitos que não conseguiram ser solucionados na via ordinária. Entre o período de ingresso da ação e o desfecho com a sentença, o jurisdicionado fica ansioso pelo resultado, então, é importante acelerarmos essa entrega com excelência”, enfatizou a juíza Hygina Josita.

O servidor Filype Mariz de Sousa Guimarães reforçou que o esforço concentrado foi realizado da forma mais célere possível, sendo considerado um sucesso. “Avaliamos, junto ao Cartório, todos os processos com perícias pendentes. Depois de conversar com alguns peritos, definimos a data e intimamos as partes e advogados para comparecerem ao fórum no dia acordado. Organizamos todos os processos a partir da ordem de distribuição e contamos, também, com um assistente técnico da Seguradora Líder. Tivemos todo o cuidado para que o mutirão fosse bem-sucedido”, explicou.

Além disso, dentre as medidas de segurança utilizadas para este mutirão, estão a obrigatoriedade do uso da máscara individual de proteção, medição da temperatura e uso de álcool em gel. “Colocamos as partes e advogados no plenário do Tribunal do Júri e abrimos todas as janelas, deixando tudo arejado. Cada um se acomodou de maneira a respeitar o distanciamento social e, a cada parte chamada, um servidor fazia a higienização com álcool antes da perícia e, antes de entrar na sala de audiência, o local também era higienizado”, esclareceu.

Por Celina Modesto / Gecom-TJPB

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