O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo, e os membros da Comissão de Gestão Estratégica, durante reunião por videoconferência, na manhã desta sexta-feira (20), analisaram a revisão do planejamento estratégico e votaram os projetos que irão compor o planejamento do Poder Judiciário paraibano pelos próximos seis anos. A iniciativa atende ao que disciplina a Resolução n° 325/2020 do Conselho Nacional de Justiça (dispõe sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026) e valida as iniciativas propostas pelos magistrados coordenadores dos macrodesafios (temáticas propostas). Os projetos passarão, também, pela aprovação da futura mesa diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba.

Dos 31 projetos aprovados para serem executados, durante o próximo biênio (2021-2022), 12 foram priorizados pela Comissão para o primeiro ciclo do planejamento estratégico. São eles, com seus respectivos gestores: Desenvolvimento de curso de gestão (juiz Fábio Brito); Aperfeiçoar o PJe para os processos criminais (juiz Rodrigo Marques); Ampliação dos índices de capacitação de magistrados e servidores (juiz Gustavo Pessoa); Formatação de setor especializado no tratamento de custas processuais finais (juiz Gilberto Rodrigues); Monitoramento da Repetitividade (juiz Leonardo Sousa).

Foram priorizados, ainda, os projetos: Redução do tempo médio de tramitação dos processos de improbidade administrativa (magistrado Jailson Shizue); Alinhamento estrutural e do Parque Tecnoloógico à nova estratégia nacional de TIC (juiz Jeremias Melo); Pesquisa de avaliação sobre o Poder Judiciário da Paraíba (juíza Maria Aparecida); Start up na conciliação (magistrada Ivna Mozart); Educação para sustentabilidade: agir sustentável (juíza Ana Amélia); Estruturar e implementar o Sistema Integrado de Gestão Administrativa –  SIGA (juiz Meales Melo) e Atermação eletrônica (magistrado Alexandre Targino).

O encontro virtual foi aberto e conduzido pelo coordenador da Comissão, desembargador Fred Coutinho (coordenador da Política de Priorização), que agradeceu a participação de todos e justificou a ausência do desembargador Saulo Benevides (futuro gestor do TJPB), que havia sido convidado. “Agradeço a participação e o envolvimento maciço de todos, magistrados, servidores e convidados (advogados, promotores e defensores públicos) que, realmente, arregaçaram as mangas e vestiram a camisa e nos brindaram com os mais de 30 projetos propostos”, ressaltou, aproveitando o ensejo para elogiar a atual administração do Tribunal. “É uma gestão digna de parabéns e louvor”, ressaltou.

Presidente Márcio Murilo
Por sua vez, o desembargador-presidente, Márcio Murilo, disse ter sido uma honra ser convidado a participar, destacando ser o momento importante, pois, além de atender ao CNJ, representa, também, uma vontade de sua gestão de cooperar e inovar. “Sou tradicional em algumas coisas, mas quando se trata de gestão, tem que ter o engajamento de todos, magistrados e servidores. Se não houver o apoio e a legitimidade das pessoas do Judiciário, perde a função”, pontuou.

Conforme explicou a gerente de Projetos do TJPB, Caroline Leal, o atual planejamento estratégico do Tribunal, que durou seis anos, termina no próximo mês (dezembro) e isto, aliado ao que determina Resolução n° 325 do CNJ, houve a necessidade de traçar as estratégias para o próximo planejamento estratégico do Judiciário estadual para o período de 2021 a 2026. Ela revelou, igualmente, que a Resolução estabelece 12 macrodesafios (temáticas), dos quais os Tribunais têm que se adequar, de forma a desenvolver projetos e ações voltados para a realização, cumprimento e concepção dessas temáticas.

“O planejamento, a elaboração e a condução do novo plano estratégico do Poder Judiciário estadual passa pela Comissão de Gestão Estratégica. No primeiro momento, 12 juízes foram escolhidos e propuseram ideias de projetos, as quais foram analisadas e votadas na reunião virtual desta sexta-feira (20), onde as propostas foram validadas e priorizadas em três ciclos para os próximos dois anos”, frisou Caroline Leal, acrescentando que o próximo passo será a junção do resultado da votação com a minuta da Resolução, que disciplinará o planejamento estratégico, que será submetida a apreciação do Pleno do Tribunal de Justiça.

Desembargador Fred Coutinho
Ao final do processo de votação, o desembargador Fred Coutinho encerrou a reunião virtual, mais uma vez, agradecendo o empenho de todos e indagando sobre “qual o retrato que queremos para o Judiciário nesses seis anos, tomando por base as orientações do Conselho Nacional de Justiça?”, perguntou, complementando que, naquele momento, nasceram diversas ideias a serem implementadas pelas gestões futuras. “Foi uma votação de forma democrática, que facilita e mostra o caminho ao gestor”, avaliou.

Participaram e votaram no encontro digital, o gestor das Metas do CNJ, desembargador João Benedito; o coordenador do Comitê Orçamentário, desembargador Oswaldo Trigueiro, o juiz auxiliar da Presidência, Meales Melo; o diretor Administrativo, Tony Pegado; a diretora de Economia e Finanças, Gisele Barros; o diretor de Gestão de Pessoas, Einstein Leite, o diretor de Tecnologia da Informação, José Teixeira de Carvalho Neto; a gerente de Pesquisa e Estatística, Renata Grigório e o representante da Ouvidoria, Fernando Antério.

Por Lila Santos/Gecom-TJPB

Escreva um comentário