Com uma média superior a 1.000 máscaras de proteção individual por dia, em três meses, as quatro unidades femininas do Sistema Penitenciário da Paraíba, situadas em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras, já produziram 135.610 unidades. As peças são destinadas aos policiais penais, demais servidores que trabalham diretamente com os presos e aos cerca de 13.500 apenados, distribuídos em presídios e cadeias públicas do Estado. O projeto é desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e tem o apoio do Poder Judiciário estadual.
Cada preso recebe três máscaras de tecido. Em breve, os apenados receberão mais máscaras, desta vez enviadas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A Paraíba foi uma das primeiras unidades da Federação a confeccionar máscaras, envolvendo a mão de obra de reeducandas. Atualmente, conforme números da Secretaria, 30 reeducandas fabricam os equipamentos de segurança individual e contribuem para a prevenção e combate à Covid-19.
Conforme informou o secretário da Seap, Sérgio Fonseca de Souza, a produção começou na Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa, em meados de março. Até agora, a unidade produziu mais de 62.000 máscaras, que são distribuídas com as penitenciárias e cadeias públicas da grande João Pessoa e outras regiões.
Os dados ainda revelam que a produção da Penitenciária Feminina de Campina Grande já superou a marca de 32.000 mil máscaras, com distribuição para todas unidades prisionais da Região da Borborema e do Cariri. Na Penitenciária Feminina de Patos, o número ultrapassa 14.000 peças, com cobertura de partes das cadeias públicas do Sertão. A unidade também atende à demanda do convênio firmado entre a Seap e Sesds.
Cajazeiras – Com apoio de doações da 2ª Vara da Execução Penal da Comarca de Cajazeiras, a Cadeia Pública do Município produziu, até agora, 27.610 máscaras e atende as necessidades de várias unidades do Sertão, além das polícias Militar e Civil e ao Corpo de Bombeiros, por meio de um convênio firmado entre a Seap e a Sesds.
Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB