“A sensação é de dever cumprido, mesmo em meio à pandemia, a Justiça continua desempenhando seu papel”, ressaltou a juíza Israela Pontes

Trinta e três casais de Santa Rita vivenciaram uma experiência inédita em suas vidas. Nessa quinta-feira (21), 25 noivos participaram da celebração do casamento por videoconferência e oito por chamadas de vídeo no whatsApp. A cerimônia civil foi realizada pela juíza da 4.ª Vara Mista da Comarca, privativa de Registro Público, Israela Pontes, que adotou essa medida como forma de prevenção à Covid-19, seguindo as orientações e tendências do Judiciário estadual por conta da crise sanitária.

“A sensação é de dever cumprido, mesmo em meio à pandemia, a Justiça continua desempenhando seu papel, não só de julgar, mais de levar alegria e alento aos jurisdicionados”, ressaltou a magistrada, ao falar sobre a realização do casamento no formato virtual, acrescentando, ainda, a alegria de ver realizado o sonho de tantos casais, que agradeceram de forma sincera e emocionada.

Israela Pontes explicou que foram vários preparativos, desde a escolha da plataforma a ser usada até o ensaio que antecedeu a cerimônia. Ela destacou que todos os cuidados foram tomados no sentido de respeitar as condições de cada casal, com uma preparação especial, para que todos pudessem participar ativamente e de forma tranquila. “Graças a Deus, tudo correu dentro do esperado e ficamos muito satisfeitos em proporcionar esse momento tão especial, mesmo em meio à pandemia e às dificuldades que o isolamento nos impôs”, pontuou a juíza.

A magistrada registrou, também, que o Judiciário estadual se organizou de maneira rápida e eficiente para tentar manter todos os serviços em prol da sociedade e dos jurisdicionados, mesmo com o trabalho remoto. “Continuamos atendendo a demanda em todas as áreas e, ainda, estamos disponibilizando valores significativos para ajudar no enfrentamento da pandemia. A produtividade do Judiciário só cresce e nenhuma demanda tem ficado sem resposta a contento”, destacou Israela Pontes.

Para Maria das Graças Gonçalves Menezes, oficiala do Primeiro Cartório de Registro Civil de Santa Rita, a experiência foi diferente e especial. Ela explicou que a cerimônia foi realizada com todo mundo em suas residências, por motivo de segurança contra o contágio pelo coronavírus. “No mês de março, fechamos o cartório por 15 dias, como foi determinado pela Justiça, ficamos trabalhando em casa, tínhamos casamentos a serem realizados, como estavam suspensos, começaram as ligações diárias, noivos e noivas preocupados. Como eram muitas as ligações, resolvi criar um grupo de WhatsApp com os casais, para que eles estivessem sempre informados sobre a situação dos casamentos”, relatou a oficiala, agradecendo a Deus, a magistrada e aos noivos, por esse momento ímpar vivenciado.

Menezes disse, também, que, nos preparativos para o casamento virtual, muitos detalhes foram considerados, até mesmo a capacidade e a qualidade da plataforma para atender  os participantes. Enfatizou, ainda, que foi feito um trabalho de esclarecimento para alguns nubentes sobre a acessibilidade aos sistemas digitais de comunicação. A exemplo de Marinez Gomes da Silva Araújo, que, gradeceu a todos e disse estar muito feliz.

Já Mayara Rodrigues Coutinho realçou que estava na expectativa, tendo em vista a data do casamento ter sido adiada, que seria dia 16 de abril e que a possibilidade de ser virtual foi importante e que gostou de tudo como foi feito. “A experiência foi maravilhosa. Todos foram muito atenciosos e prestativos. Fiquei muito feliz em ter feito parte dessa história nos casamentos em Santa Rita”, realçou.

Lila Santos/Gecom-TJPB

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