Pelo sistema drive thru e atendendo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), será concluída nesta quarta-feira (29), no estacionamento do Fórum Affonso Campos na Comarca de Campina Grande, a campanha de vacinação contra a influenza H1N1. A iniciativa foi viabilizada por meio de parceria da Diretoria do Fórum e a Prefeitura Municipal. A vacinação teve início na última quinta-feira (23) e se destinou aos magistrados e servidores que integram a unidade judiciária. Até a data de ontem, já foram atendidas 120 pessoas.

Juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lira

Segundo informou o diretor do Fórum, juiz Gustavo Lyra, a vacinação nesta quarta será a partir das 13h45. “Tendo em vista o número limitado de doses, apenas os servidores identificados por suas carteiras funcionais serão vacinados”, informou o magistrado, acrescentando que a previsão é de disponibilização de mais 150 doses.

O juiz explicou a importância da ação, em meio à pandemia. “Estamos enfrentando a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), mas não podemos nos descuidar de outras enfermidades que trazem risco de letalidade, como a gripe H1N1. A importância da imunização contra o H1N1 transcende os efeitos da vacina no cidadão, considerando que evita, também, a procura pelo sistema de saúde com uma doença com características semelhantes à Covid-19, concentrando os esforços da saúde no combate à pandemia”, afirmou.

O magistrado atentou, ainda, para os cuidados tomados na campanha. “Primando pela saúde dos nossos juízes e servidores, em mais uma ação de parceria com a Prefeitura Municipal, oferecemos por três dias a vacinação contra a H1N1, sendo o atendimento feito no próprio carro do servidor pela equipe de saúde, devidamente protegida”, esclareceu.

O juiz Fabrício Meira foi um dos primeiros a ser imunizado na campanha, e suscitou a relevância do acesso à vacina aos que fazem o Judiciário. “Em um momento tão peculiar como o que temos vivenciado, em virtude da pandemia mundial da Covid-19, possibilitar a vacinação de todos os que integram o Poder Judiciário contra o H1N1 possui uma dupla relevância: a primeira é evitar o afastamento das funções, por gripe, daqueles que permanecem, ainda que através de teletrabalho, desempenhando funções essenciais à sociedade; a segunda, diminuir as chances de que tais pessoas, necessitando de cuidados médicos, ingressem no sistema de saúde, evitando sobrecarga e, portanto, preservando vagas para o tratamento de pessoas com síndrome aguda respiratória”, expôs.

Por Carolina Correia/Gecom-TJPB

 

 

 

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