Em março, inicia a inserção dos processos criminais no PJe

VIRTUALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Presidente Márcio Murilo
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, considera a virtualização dos processos um dos principais pontos de investimento no Judiciário. Com a execução do Projeto Digitaliza, dos 250 mil processos físicos de natureza cível existentes no Judiciário estadual paraibano, hoje restam apenas 34.208 processos cíveis, dos quais somente 20.765 são passíveis de digitalização, ou seja, menos de 10% do acervo inicial. Em março, terá início a transferência dos feitos criminais.

“Estamos desenvolvendo uma gestão de continuidade e de inovação. O Projeto Digitaliza, por exemplo, que elimina o uso de papel na tramitação processual, foi lançado em 2018, na administração anterior, e, em 2019, decidimos impulsioná-lo, para ampliar o sistema virtual no Judiciário. Isso representa economia e agilidade”, disse o presidente do TJPB. Márcio Murilo lembrou que o número foi alavancado a partir do Ato nº 12, que assinou, estabelecendo benefícios a servidores que aderissem ao projeto nas diversas comarcas paraibanas.

Juiz Meales Melo
Segundo o juiz Meales Medeiros de Melo, auxiliar da Presidência e coordenador do Digitaliza, 440 servidores de 134 unidades judiciárias aderiram ao projeto, após a edição do Ato nº 12. “A medida foi fundamental para dar celeridade à migração dos feitos ao PJe”, afirmou.

O PJe proporciona aos jurisdicionados, servidores e magistrados facilidades no manuseio e na localização do processo; diminuição de tarefas manuais; eliminação de problemas com o transporte e extravio de autos; unificação de procedimentos internos; economia de recursos, disponibilização de espaço de trabalho e armazenamento; autos permanentemente disponíveis para as partes e advogados na internet; agilidade no processamento da demanda e no atendimento às partes e advogados, entre outras.

Por Gilberto Lopes/Gecom-TJPB

Escreva um comentário