“Ele sempre pregava a harmonia no nosso Tribunal. Era um ser humano espetacular. Por isso que estamos todos de luto. Oremos por ele, oremos pela sua nova estada e que a sua memória sirva de exemplo aos paraibanos”, comentou Márcio Murilo.
Júlio Paulo Neto morreu aos 80 anos, vítima de insuficiência renal. Seu corpo foi velado na Central de Velório Morada da Paz e o sepultamento aconteceu nessa segunda-feira (27), às 16h, no Cemitério Senhor da Boa Sentença.
Casado com a defensora pública e poetisa Berenice Ribeiro Coutinho, Júlio Paulo Neto ingressou no Ministério Público estadual em 1968, onde fez carreira, ascendendo ao cargo de procurador-geral de Justiça, eleito por duas vezes pelos membros da instituição.
Em março de 2002, foi escolhido para ocupar vaga proveniente do Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça da Paraíba, sendo eleito, em 2005, para ocupar a vice-presidência e, posteriormente, a presidência da Corte de Justiça. Durante dez anos, Júlio Paulo Neto atuou no Tribunal de Justiça, onde também foi corregedor-geral. Foi, ainda, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e chegou a ocupar o Governo do Estado.
Por Fernando Patriota/Gecom-TJPB