Já está aberta no Espaço Cultural José Lins do Rêgo a exposição com curadoria da Cinemateca Brasileira e da Sociedade Amigos da Cinemateca. Essa mostra recebida pela Funesc, em João Pessoa, reconta os mais de 70 anos de história da instituição do audiovisual nacional.

 

São cerca de 200 imagens – documentos, fotografias, cartazes e frames de filmes, além de recursos de realidade aumentada. O projeto expográfico é assinado por Renato Theobaldo.  A exposição pode ser vista na área em frente à entrada do Cine Bangüê.

A mostra de filmes ‘A Cinemateca é Brasileira’ está garantida para acontecer na Funesc, em João Pessoa, e deverá ter nova data anunciada semana que vem. Serão exibidos diversos clássicos do cinema nacional (em DCP). Filmes que marcam os 120 anos do cinema brasileiro.

 

Conforme Gian Orsini (gerente do Cine Bangüê) e Bia Cagliani (presidenta da Funesc), em entrevista à Rádio Tabajara FM, o projetor do cinema ainda está sob análise técnica, e diagnóstico deverá ser anunciado em breve.

 

Clássicos – Lista conta com o mitológico e vanguardista ‘Limite’ (Mário Peixoto, 1931); ‘Carnaval Atlântida’ (José Carlos Burle, 1952), com Grande Otelo e Oscarito; e a superprodução ‘O cangaceiro’ (Lima Barreto, 1953), filme de grande repercussão no exterior e que culminou na fundação dos estúdios Atlântida e Vera Cruz.

 

Serão exibidos ainda ‘Deus e o diabo na terra do sol’ (1964), do cinemanovista Glauber Rocha; também ‘O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla, 1968), clássico do cinema marginal; e ‘O pagador de promessas’ (Anselmo Duarte, 1962), única Palma de Ouro do Brasil em Cannes.

 

Entre as produções independentes, destaque para ‘À meia-noite levarei sua alma’ (1964), quando José Mojica Marins cria seu icônico personagem Zé do Caixão; também o tropicalista ‘Macunaíma’ (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; ‘Dona Flor e seus dois maridos (Bruno Barreto, 1979); o documentário ‘Cabra marcado para morrer’ (Eduardo Coutinho, 1984) e a ficção ‘A hora da estrela’ (Suzana Amaral, 1985), filme que revelou Marcélia Cartaxo, Melhor Atriz no Festival de Berlim.

 

A parte noventista da listagem tem ‘Central do Brasil’ (Walter Salles, 1998), que venceu o Urso de Ouro e o prêmio de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim de 1998. Ainda ‘Cidade de Deus’ (Fernando Meirelles e Katia Lund, 2002). O mais recente da seleção é Marte Um (Gabriel Martins, 2023).

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