Ele está entre os 10 maiores artilheiros da história do Flamengo, time onde sagrou-se tricampeão carioca. Também atuou pelo Corinthians. Foi o primeiro jogador paraibano a disputar uma Copa do Mundo (a da Suíça, em 1954) e só não disputou mais uma Copa (a da Suécia, em 1958) porque sofreu uma contusão. Contundido, abriu espaço para um jovem jogador que se tornaria o ‘rei do futebol’: Pelé.

Índio (com a bola), ao lado de Didi, Evaristo e Garrincha

Estamos falando de Aluisio Francisco da Luz, conhecido como Índio. O paraibano de Cabedelo (nascido dia 1 de março de 1931)  teve a sua trajetória contada pelo escritor Fábio Henrique Alves. O lançamento de ‘Índio – O Herói de 57’ foi ano passado. O próprio Fábio Henrique roteirizou a história que vai virar um filme. Gravações começam este mês, em Cabedelo, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Barcelona (Espanha), lugares onde Índio defendeu times.

Execução desse documentário de média-metragem será feita em parceria com Tuca Noronha, produtor cinematográfico. Já foram articuladas entrevistas com ídolos como Zico e Evaristo de Macedo, conforme o escritor (e agora roteirista) Fábio Henrique. Ele acrescentou que o filme (que ainda não tem título definido) reunirá imagens raras e uma série de depoimentos de estrelas do futebol, jornalistas e historiadores.

Índio foi decisivo, inclusive, para a classificação do Brasil – em 1957 – para a Copa da Suécia. “Ele ficou fora dessa Copa por causa da contusão. E embora tenha se recuperado em menos de um mês, não viajou com o Brasil para a Suécia. Pelé foi convocado no lugar dele”, lembrou Fábio Henrique. índio jogou ao lado de Garrincha, Didi e Nilton Santos. O jogador paraibano, que nunca guardou mágoas pelo corte da Seleção, faleceu no dia 19 de abril de 2020.

Capa do livro de Fábio Henrique

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