O jornalista, escritor e pesquisador carioca Rodrigo Faour está em João Pessoa, onde lança – neste sábado (19) – o volume 1 de seu livro ‘História da Música Popular Brasileira, sem preconceitos’. Lançamento será no restaurante Buckminster (Avenida Fernando Luiz Henriques dos Santos, 2650 – Jardim Oceania), a partir das 19h, com direito a sessão de autógrafos.
Faour é autor das biografias de Ângela Maria, Cauby Peixoto e Dolores Duran. Diversos relançamentos de discos têm a assinatura dele. Preciosidades! O volume 1 do livro que ele lança hoje vai ‘dos primórdios, em 1500, aos explosivos anos 1970’. Em papo com o blog Clape Clape Clape, Faour falou sobre música e Internet e também sobre Jackson do Pandeiro!
“Jackson é uma figura fundamental na história da música popular brasileira e deu um upgrade no frevo. Deu continuidade ao trabalho feito por Luiz Gonzaga, a partir da década de 1950. Não cantava uma música duas vezes da mesma maneira. O fraseado dele era incrível!”, comentou Faour.
O autor ainda antecipou conteúdo do volume 2 de seu livro ao comentar a respeito da democratização da divulgação e consumo de música através da Internet. “Não tenho uma visão romântica com relação à ‘democratização da música na Internet’. Isso estará bem explicado no volume 2 do meu livro. Há a máfia do agronegócio e do mercado sertanejo que asfixiam a música brasileira criativa”.
Ele destacou que funk conseguiu – via Kondzilla – marcar seu espaço, mantendo uma certa criatividade “mesmo que não concorde com as letras”. Faour – um dos nomes mais importantes da pesquisa musical brasileira – frisou que a ausência de espaço para artistas criativos e para gêneros alternativos não é culpa do artista. “É culpa do sistema. O jabá do sertanejo é imbatível e não temos uma política cultural séria no País”, finalizou ele.