Aos sons de pífanos, zabumba, caixa e prato, a louvação à Nossa senhora é realizada em maior parte do interior nordestino. Uma liturgia relacionada à tradição cristã, que é passada de geração há séculos…

Dona Anita, protagonista do curta-metragem

Na Paraíba, o registro dessa manifestação religiosa (e cultural!) rendeu um curta-metragem que acaba de ser premiado em um festival de São Paulo: o festival Entretodos. O filme é ‘Derradeiro de maio’, de Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques.

O filme recebeu uma Menção Honrosa no festival. “Ficamos muito felizes em participar desta edição do festival e de receber essa menção. Viva Dona Anita e sua banda cabaçal de Mata Grande, sertão paraibano!”, disse Marques em suas redes sociais.

‘Derradeiro de maio’ tem oito minutos de duração e se passa na vila de Mata Grande, cidade de Conceição, no Sertão da Paraíba. Um filme rico em elementos culturais, profundo e – ao mesmo tempo – didático.

Todo rodado em preto e branco, o curta-metragem mostra como Dona Anita e sua banda cabaçal realizam um festejo em homenagem à Nossa Senhora, que acontece no último dia de maio, uma tradição familiar que começou com seu bisavô. Uma tradição “até a morte”…

‘Derradeiro de maio’, de Consonni e Marques

Eduardo Consonni e – especialmente – Rodrigo T. Marques (dupla de cineastas de São Paulo) têm uma fortíssima ligação com o Estado da Paraíba. Eles são os diretores dos longas ‘Pedro Osmar – Pra liberdade que se conquista’ e ‘Toada para José Siqueira’.

Produção audiovisual da Complô Filmes, ‘Derradeiro de maio’ também tem a professora e musicista paraibana Josélia Vieira na equipe técnica, desenvolvendo o trabalho de assistente de Som Direto.

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