Três jornalistas que atuam no mercado paraibano são as estrelas de um documentário sobre mulheres que eram da cena teatral mas migraram para a área de comunicação. O filme é resultado de uma dissertação de mestrado e aborda o uso de estratégias discursivas no teatro e no jornalismo na construção das imagens. Trabalho também destaca a mistura de narrativas de ficção (teatro) e não ficção (jornalismo).

Documentário está sendo construído por Fabiano Diniz, que foi iluminador no teatro Santa Roza durante 15 anos (entre 1994 e 2009) e atualmente trabalha na TV UFPB, em João Pessoa. O documentário é, conforme Fabiano, uma grande homenagem, mas também um resgate documental da memória afetiva do teatro e do telejornalismo paraibano.

Danielle Huebra, Edilane Araújo e Silvia Torres

As jornalistas Edilane Araújo, Danielle Huebra e Sílvia Torres são as estrelas desse documentário (que tem formato de perfil). O filme ainda está em fase de captação de informações, fotos, imagens, vídeos, cartazes, panfletos e programas de espetáculos, além – claro – das falas do trio de jornalistas/atrizes.

Edilane Araújo participou de diversas peças, como ‘Pluft, o fantasminha’ (Direção: Ednaldo do Egypto), ‘Prima Donna’ (Direção: Alarico Correia Neto), ‘As Aventuras de Cutelo e Catuvira’ (Direção: Osvaldo Travassos) e ‘Ali babá e os quarenta ladrões’ (Direção: Geraldo Jorge).

Danielle Huebra foi destaque em ‘Vovô viu a uva’ (Direção: Cristovam Tadeu) e Sílvia Torres integrou o elenco de ‘Morte e vida Severina’ (Direção: Roberto Cartaxo), ‘As esposas’ (Direção: Tarcísio Pereira), ‘O Auto de Deus’ (Direção: Roberto Cartaxo) e ‘Fogo Morto’ (Direção: Fernando Teixeira).

Edilane Araújo (sentada) em cena de ‘Pluft’

Edilane Araújo foi locutora da Rádio Cabo Braanco FM (também gerente da emissora) e a principal apresentadora da TV Cabo Branco por décadas. Atuou como âncora do JPB 2 e, atualmente, é Diretora de Qualidade da Rede Paraíba.

Danielle Huebra foi repórter da Tv Cabo Branco e também da Rádio CBN. Venceu dois prêmios AETC-JP e também a premiação Jornalista Amigo da Criança. Atualmente, é servidora pública federal, atuando no campus da UFPB em João Pessoa.

Silvia Torres começou a carreira em 2003 como repórter da TV Cabo Branco, em João Pessoa. Em seguida, foi para a TV Tambaú, onde permaneceu até 2008. Ainda em João Pessoa, ficou por dois anos como repórter da TV Correio até se transferir, em 2010 para a TV Oeste, na cidade de Barreiras (BA). Atualmente, é repórter da Rede Paraíba.

Vencedora de diversos prêmios, entre eles, três prêmios BNB de Jornalismo Regional, na categoria TV; Prêmio Internacional José Hamilton Ribeiro, em 2011, classificada em 2º lugar; prêmio TV Oeste de Jornalismo, categoria tevê, em 2012; além da indicação como finalista do prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Sustentabilidade 2012.

2 Comentários

  1. Maria Aparecida Responder

    Muito interessante esse documentário.
    Silvia, como a conheço de perto, quando pequena já fazia das mãos, um microfone para entrevistar as amigas
    Profissão prematura.
    Parabéns a todas

  2. Putz que genial alem das atrizes jornalistas que acompanhei de perto nos últimos 33 anos entre João Pessoa e alhures , o doc trás memórias (INMEMORIAN) de grandes diretores personagens do nosso Teatro. Salve Ednaldo do Egito, Cristovam Tadeu , Roberto Cartaxo senti a ausência de Ruth Avelino também atriz jornalista besse contexto Tarcísio Pereira. AVOE Jamarri Nogueira

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